domingo, 19 de julho de 2009

Desejos.

Conheço-te há...

Bastante tempo.


Algum dia paraste para pensar nas horas que passei ao teu lado?
Fosse a dois, três metros, fosse a dez centímetros.

Passado tanto tempo, posso admitir-te que incontáveis foram as vezes que dei por mim a pensar que desejava estar contigo noutro sítio. Talvez te tenhas apercebido, talvez não. Não sei até que ponto este desejo foi mútuo e por isso apenas falo de mim.

Admito-te também que várias foram as vezes que via levantares-te e ficava a olhar para o teu rabo. Comia-te com os olhos, imaginava-te de quatro. Desejava vir-me para dentro de ti. Tantos foram os pensamentos que hoje já não os sei contar, mas de uma coisa te posso garantir, comi-te tantas e tantas vezes.

Gostava de saber o que pensas ao ler isto?

Choca-te?
Arrepia-te?
Consome-te?

Gostava de saber se tanto desejo foi mútuo. Hoje isto ainda deambula na minha cabeça e assim, acredita, vai continuar. Hoje as expectativas apenas residem em que um dia todos os meus desejos venham a acontecer.

Gostava que te viesses a pensar em mim,

um dia gostava que te viesses para mim.




domingo, 12 de julho de 2009

Dirty Dreams

Não há nada que me dê tanta vontade de "dar uma" como ver duas mulheres a comerem-se.

Quem não se masturbou já a pensar/ver isso?

Cada vez mais o corpo da mulher é visto como uma arte divina. Ao contrário do que era na Roma antiga, em que o corpo do Homem era idolatrado, hoje em dia o corpo da Mulher é visto como a obra de Deus.

Venho-me, mentalmente e fisicamente, a pensar, imaginar o corpo de uma mulher a roçar-se noutra. Não há imagem mais... perfeita? que ver duas mulheres a tocarem-se, masturbarem-se. Adoro ver o prazer que têm com isso. Parece-me tão natural, soa tão natural cada gesto que fazem.

Escrever isto põe-me de pau feito.

Mas, de modo repentino, uma pergunta surge. Que pensam as Mulheres disso?

Gostava de ter uma conversa plenamente aberta sobre este assunto. E, sim admito, seria muito complicado controlar este meu sensível orgão sexual, ao ouvir e tomar conhecimento, da excitação que essa rapariga sente ao pensar em comer outra. Tenho a certeza que todas um dia pensaram nisso. Fosse em conversas privadas, em pensamentos obscenos ou então num "dirty dream".

Oh... e quem me dera a mim entrar num desses sonhos.

Prefiro masturbar-me a pensar neste assunto do que continuar a escrever.



terça-feira, 7 de julho de 2009

Rosie

Enquanto soletras palavras e sorrisos, dou por mim a apreciar a textura dos teus lábios. Macios, delicados, como que a chamarem por mim. São vários os segundos que perco nesta observação infinita, perdendo-me numa ansiosa espera de, finalmente, lhes poder tocar. Sentido-os contra os meus, provando o seu sabor.

Como se tivesses ouvido os meus pensamentos, o momento perfeito para a nossa primeira união aparece. Não pretendo perdê-lo por nada e sigo as regras à risca. Obedeço a tudo o que o Livro diz. Um primeiro contacto entre os nossos lábios, o conhecimento posterior e o à vontade para que eles se tornem um só. A tua língua percorre o caminho mais seguro, tocando primeiro nos meus lábios antes de entrar em erupção com a minha.

A tua timidez excita-me.

As minhas mãos resistem à vontade incessante de te agarrar, de te virar de costas, encostar-me a ti, proporcionar-te um orgasmo mental. À medida que te soltas, vou descobrindo o teu lado mais obscuro. Um lado pelo qual podes ser julgada, brutalizada.
Os teus movimentos tornam-se fluídos e as tuas mãos descontrolam-se. Passas-me as mãos nas costas e, com força, puxas-me contra ti.

Aproveito-me da tua vontade e liberto a minha.

A minha mão entra pela tua camisola, sobe até ao peito e agarra as tuas mamas. Oiço a tua respiração de prazer, e começo a descer, devagar. A tua ansiedade traduz-se em sons que não consigo esquecer. Provoco-te, demoro a chegar onde já tu estás.
Desço até sentir o inicio da tua tanga. Percorro a cintura, agarro-te o rabo. Cravas as unhas nas minhas costas, como que um aviso para a paciência que deixas de ter.

O que realmente queres... Ambos sabemos.

E, assim, finalmente, a minha mão passa por baixo da tanga. A minha mão na tua cona, passando os dedos pelo teu clitóris. Sinto-te molhada, sinto-te excitada. Desaperto-te os botões das calças e tiro-tas sem demora. Antes de voltar a pôr a minha mão lá dentro, pego na tua e proponho-te que o façamos juntos. Quero ver-te como se te estivesses a masturbar sozinha. A minha mão apenas serve para sentires que há uma realidade sobreposta à fantasia que estás a criar.

Limito-me a olhar para esta cena surreal.

A minha vontade de te foder transcende-me.



"Sex is God's joke on human beings"